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07/03/2018

5 LIVROS QUE TODO ENGENHEIRO CIVIL DEVE LER

1.  Concreto Armado, Eu Te Amo | Manoel Henrique Campos Botelho.



2.  Ética para Engenheiros | Arménio Rego e Jorge Braga



3.  Planejamento e Controle de Obras | Aldo Dórea Mattos



4.  A Concepção Estrutural e a Arquitetura | Yopanan Rebello



5.  Manual do BIM | Chuck Eastman









22/02/2017

SAIBA QUEM É O ''PAI DA ENGENHARIA CIVIL'' O FAMOSO CRIADOR DO CIMENTO

John Smeaton



John Smeaton foi um engenheiro civil inglês. Frequentemente tratado como o "pai da engenharia civil" (proclamou-se inclusive como o primeiro engenheiro civil), conhecido também como o Patrono da Engenharia, contribuiu e foi responsável pela criação do cimento em 1756, projeto de pontes, canais, portos e faróis. Também foi um engenheiro mecânico competente e um eminente físico. Foi associado à Lunar Society. Está enterrado na Abadia de Westminster.

Cimento


O cimento (derivada do latim cæmentu) é um material cerâmico que, em contato com a água, produz reação exotérmica de cristalização de produtos hidratados, ganhando assim resistência mecânica. É o principal material de construção usado como aglomerante. É uma das principais commodities mundiais, servindo até mesmo como indicador econômico.

História

No Antigo Egito era utilizada um material feito de gesso calcinado como aglomerante. Entre os gregos e romanos, eram usados solos vulcânicos das proximidades de Pozzuoli ou da ilha de Santorini, que endureciam depois de misturadas com água. Em 1786 o inglês John Smeaton criou uma mistura resistente através da calcinação de calcários argilosos e moles. Esse é o marco da criação do cimento artificial. Em 1818, o francês Vicat obteve resultados semelhantes aos de Smeaton, pela mistura de componentes argilosos e calcários. Tempos depois, em 1824, o construtor inglês Joseph Aspdin queimou conjuntamente pedras calcárias e argila, transformando-as num pó fino. Percebeu que obtinha uma mistura que, após secar, tornava-se tão dura quanto as pedras empregadas nas construções. A mistura não se dissolvia em água e foi patenteada pelo construtor no mesmo ano, com o nome de cimento Portland, que recebeu esse nome por apresentar cor e propriedades de durabilidade e solidez semelhantes às rochas da ilha britânica de Portland.



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25/01/2017

AS INCRÍVEIS PLATAFORMAS DE PETRÓLEO

Plataforma Petrolífera



Uma plataforma petrolífera pode ser de duas maneiras, em terra firme recebe o nome de plataforma 
"on-shore" e no mar recebe o nome de plataforma "off-shore" e é uma grande estrutura usada na perfuração em alto mar para abrigar trabalhadores e as máquinas necessárias para a perfuração de poços no leito do oceano para a extração de petróleo e/ou gás natural, processando os fluidos extraídos e levando os produtos, de navio, até a costa. Dependendo das circunstâncias, a plataforma pode ser fixada ao solo marinho, pode consistir de uma ilha artificial ou pode flutuar.


Tipos de plataforma


  • Plataformas fixas: têm sido as preferidas nos campos localizados em lâminas d'água de até 300 metros. Geralmente as plataformas fixas são constituídas de estruturas modulares de aço, instaladas no local de operação sob estruturas chamadas jaquetas, presas com estacas cravadas no fundo do mar. As plataformas fixas são projetadas para receber todos os equipamentos de perfuração, estocagem de materiais, alojamento de pessoal, bem como todas as instalações necessárias para a produção dos poços. Não tem capacidade de estocagem de petróleo ou gás, tendo o mesmo que ser enviado para a terra através de oleodutos e gasodutos.
  • Plataformas autoelevatórias ou Autoeleváveis (Jack-up rig): são constituídas basicamente de uma balsa equipada com estrutura de apoio, ou pernas, que, acionadas mecânica ou hidraulicamente, movimentam-se para baixo até atingirem o fundo do mar. Em seguida, inicia-se a elevação da plataforma acima do nível da água, a uma altura segura e fora da ação das ondas. Essas plataformas são móveis, sendo transportadas por rebocadores ou por propulsão própria. Destinam-se à perfuração de poços exploratórios na plataforma continental, em lâminas d`água que variam de 5 a 130 metros.
  • Plataforma de pernas atirantadas (Tension-Leg Plataform - TLP): são unidades flutuantes utilizadas para a produção de petróleo. Sua estrutura é bastante semelhante à da plataforma semissubmersível. Porém, sua ancoragem ao fundo mar é diferente: as TLPs são ancoradas por estruturas tubulares, com os tendões fixos ao fundo do mar por estacas e mantidos esticados pelo excesso de flutuação da plataforma, o que reduz severamente os movimentos da mesma. Desta forma, as operações de perfuração, completação e produção das TLPs são semelhantes às executadas em plataformas fixas.
  • Plataformas Semissubmersíveis (Semi-Sub Plataform): são compostas de uma estrutura de um ou mais conveses, apoiada em flutuadores submersos. Uma unidade flutuante sofre movimentações devido à ação das ondas, correntes e ventos, com possibilidade de danificar os equipamentos a serem descidos no poço. Por isso, torna-se necessário que ela fique posicionada na superfície do mar, dentro de um círculo com raio de tolerância ditado pelos equipamentos de subsuperfície. Dois tipos de sistema são responsáveis pelo posicionamento da unidade flutuante: o sistema de ancoragem e o sistema de posicionamento dinâmico.O sistema de ancoragem é constituído de 8 a 12 âncoras e cabos e/ou correntes, atuando como molas que produzem esforços capazes de restaurar a posição do flutuante quando é modificada pela ação das ondas, ventos e correntes.No sistema de posicionamento dinâmico, não existe ligação física da plataforma com o fundo do mar, exceto a dos equipamentos de perfuração. Sensores acústicos determinam a deriva, e propulsores no casco acionados por computador restauram a posição da plataforma.As plataformas semisubmersíveis podem ou não ter propulsão própria. De qualquer forma, apresentam grande mobilidade, sendo as preferidas para a perfuração de poços exploratórios.
  • Navios-sonda: é um navio projetado para a perfuração de poços submarinos. Sua torre de perfuração localiza-se no centro do navio, onde uma abertura no casco permite a passagem da coluna de perfuração. O sistema de posicionamento do navio-sonda, composto por sensores acústicos, propulsores e computadores, anula os efeitos do vento, ondas e correntes que tendem a deslocar o navio de sua posição.

  • Sistemas flutuantes de produção (FPS - Floating Production Systems): são navios, em geral de grande porte, com capacidade para produzir, processar e/ou armazenar petróleo e gás natural, estando ancorados em um local definido. Em seus conveses, são instaladas plantas de processo para separar e tratar os fluidos produzidos pelos poços. Depois de separado da água e do gás, o petróleo produzido pode ser armazenado nos tanques do próprio navio e/ou transferido para terra através de navios aliviadores ou oleodutos. O gás comprimido é enviado para terra através de gasodutos e/ou reinjetado no reservatório. Hoje temos um novo conceito de FPSO que é uma plataforma com formato circular, este formato é revolucionário, pois traz maior estabilidade e menor custo de construção podendo assim viabilizar campos petrolíferos de baixa produção em águas profundas ou em ambientes oceânicos severos, essas plataformas podem ser ancoradas ou com sistema DP(Dynamic Positioning) onde ela dispensa o sistema tradicional de ancoragem permanecendo estacionária através do uso de propulsores comandados por computadores e usando informações de posição através de sistemas GPS. Esse projeto foi concebido e realizado pela empresa norueguesa de projetos Sevan Marine. A primeira plataforma construída segundo esse projeto é o FPSO Sevan Piranema, cujo casco foi montado na China no estaleiro Yantai-Raffles, e o término da sua construção foi feita no estaleiro Kèppel Verolme na Holanda. Essa plataforma opera no campo de Piranema no estado brasileiro de Sergipe, capital Aracaju, desde meados do ano de 2007.

Os principais tipos de FPS são: 
  • FPO - As FPOs (Floating Production and Offloading) são Unidades Flutuantes de Produção e Descarga.
  • FPSO - As FPSOs (Floating Production, Storage and Offloading) são Unidades Flutuantes de Produção, Armazenamento e Descarga.
  • FSU - As FSUs (Floating Storage Unity) são Unidades Flutuantes de Armazenamento.
(As maiores FPSs têm capacidade de processo em torno de 200 mil barris de petróleo por dia, com produção associada de gás de aproximadamente 2 milhões de metros cúbicos por dia.)

24/01/2017

O FAMOSO ''BURJ AL ARAB'', O HOTEL MAIS LUXUOSO DO MUNDO!


Burj Al Arab 

(Dubai, Emirados Árabes Unidos)


O Burj Al Arab é um luxuoso hotel edificado em Dubai, Emirados Árabes Unidos (EAU). O Burj Al Arab é operado pelo Jumeirah Group e foi construído por Said Khalil. Ele foi projetado por Tom Wright da WS Atkins PLC. Com 321 metros foi projetado para ser o maior arranha-céu do mundo, passando a Torre Eiffel, mas acabou perdendo seu título de maior para outros como: a torre da Sears Willis Tower e o Burj Khalifa sendo atualmente o maior do mundo. Com (1.053 pés) o Burj Al Arabe é a mais alta estrutura exclusivamente usada como hotel. No entanto, a Rose Tower, também em Dubai, já superou a altura do Burj Al Arab, e tirou este título após a sua abertura, em abril de 2008. O Burj Al Arab foi construído sobre uma ilha artificial de 280 metros (919 ft) fora da praia de Jumeirah, e está conectada com a ilha principal por uma ponte curvada particular. É uma estrutura ícone, desenvolvida para simbolizar a transformação urbana em Dubai, e para imitar a vela de um barco. 


Construção


A construção do Burj Al Arab tem início em 1994. Localizado no Golfo pérsico, ele foi construído sobre uma ilha artificial de vidro , que levou dois anos para sua formação contendo estrutura de concreto e três níveis no subsolo. Ele foi construído para assemelhar-se com a vela de um dhow, um tipo de barco Árabe. Duas colunas partindo do chão até o topo originaram um "V" formando um imenso "mastro", enquanto que o espaço entre elas foi erguido os andares. O arquiteto Tom Wright disse: "O cliente queria um edifício que se tornasse um ícone ou simbólo declarado de Dubai, que seja espantosamente lindo e semelhante a Ópera de Sydney, ou como a parisiense Torre Eiffel. Ele precisava de ser um edifício que iria tornar-se sinônimo do Nome daquele país". O arquiteto e consultor de engenharia para o projeto foi Atkins, a maior consultoria multidisciplinar do Reino Unido. O hotel foi construído pelo grupo Sul-Africano de construção Murray & Roberts. A construção do hotel custou $ 650 milhões. Suas acomodações mais simples possuem aproximadamente 52 m², contendo jacuzzi e sala de estar. Possui suites de dois andares com escadas de mármore, além de duas suítes reais localizadas no 25º andar, com cinema e elevador privativos. O hotel é decorado em ouro dentro e fora dos quartos, além do átrio de entrada.



Engenheiro

(Rick Gregory)

Rick Gregory é um executivo sênior (Formado em Engenharia Civil pela The University of British Columbia, Canadá) com mais de 30 anos de experiência no planejamento e execução de grandes projetos de construção complexa. Ambos setor privado e público, sua carteira abrange grandes projetos civis, institucionais, resort, hotelaria, escritório, varejo e residencial, bem como energia e transporte. Rick foi pioneiro inovador de prefabricação e métodos de construção modular em uma série de seus projetos. Ele também desenvolveu um sistema de controle de projeto de construção de última geração baseado em um protocolo de "Gerenciamento Baseado em Problemas". Mais recentemente Rick está atualmente trabalhando para a Evervan desenvolver um site residencial de 10 acres no coração de West Vancouver e uma torre de 60 andares no centro de Vancouver. De vetting a viabilidade econômica dos conceitos iniciais, através de, design e construção, ele estabeleceu um sólido histórico no controle apertado e execução pontual de grandes projetos de construção high-end.

WS Atkins PLC



WS Atkins plc (vulgarmente conhecido como Atkins ) é um britânico multinacional de engenharia , projeto , planejamento, projeto de arquitetura, gerenciamento de projetos e consultoria empresa de serviços com sede em Epsom , Surrey. Foi fundada em 1938 por Sir William Atkins .
A partir de 2016, a Atkins é a maior consultoria de engenharia do Reino Unido e a 11ª maior empresa global de design do mundo. Ela emprega aproximadamente 18.000 funcionários baseados em 300 escritórios em 29 países e tem realizado projectos em mais de 150 países. Seu lema é "Plano, Design, Enable".
A empresa original, WS Atkins & Partners, foi criada pelo falecido Sir William Atkins em 1938, com escritórios em Westminster em Londres. Em seus primeiros anos a prática especializada em trabalho de design de engenharia civil e estrutural, mas expandiu-se rapidamente após a Segunda Guerra Mundial em serviços especializados em urbanismo , ciências de engenharia, arquitetura egerenciamento de projetos .
Em 1996, WS Atkins foi admitido no London Stock Exchange e começaram a ser negociadas como WS Atkins plc. Em 1996, também adquiriu Fiel + Gould , um custo e gerenciamento de projetos empresa de consultoria.
No final de 1990 WS Atkins trabalhou no Burj al Arab hotel, que foi concluída em 1999.

Arquiteto

(Tom Wright)


Nascido em Shirley, Croydon, Greater London em 1957, Wright estudou na Real Russell School e, posteriormente, na Universidade de Kingston School of Architecture. Ele se classificou como um arquiteto em 1983. Wright passou a se tornar um diretor da prática arquitetônica Lister de Drew Haines Barrow, que foi assumida em 1991 por Atkins. Wright se tornou chefe do braço de arquitetura de Atkins.
Wright tornou-se diretor de design para o Jumeirah Beach Resort, Dubai, e projetou o Burj Al Arab (Torre das Arábias). Ele foi concebido em Outubro de 1993 e terminou em 1999. A missão consistia em criar um ícone para Dubai: um edifício que se tornaria sinônimo de lugar, como a Sydney Opera House em Sydney e a Torre Eiffel em Paris .

23/01/2017

QUEM É O ENGENHEIRO RESPONSÁVEL PELA ESTRUTURA DO FAMOSO BURJ KHALIFA?

William Frazier Baker



William Frazier Baker, também conhecido como Bill Baker (Fulton, Missouri, 9 de outubro de 1953), é um engenheiro estrutural estadunidense, formado pelas universidades (Universidade do Missouri e Universidade de Illinois em Urbana-Champaign), premiado com medalha de Ouro do IStructE (Instituição de Engenheiros Estruturais). Conhecido por ter sido o engenheiro estrutural do Burj Khalifa, o maior arranha-céu já construído pelo homem.

Burj Khalifa




Burj Khalifa é um arranha-céu localizado em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, sendo a maior estrutura e, consequentemente, o maior arranha-céu já construído pelo ser humano, com 828 metros de altura e 160 andares. Sua construção começou em 21 de setembro de 2004 e foi inaugurado no dia 4 de janeiro de 2010.


Imagem da Burj Khalifa em contrução!



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Sky City (CIDADE DO CÉU)

Sky City


O Sky City 1000 é um projeto de arranha-céu com 1000 metros de altura, que situaria-se no centro de Tóquio. Seria como uma cidade vertical, com lofts, área comercial, uma ampla área de lazer, restaurantes, bares etc. - tudo detalhado para que as pessoas pudessem morar, trabalhar e entreter-se dentro do prédio, que acomodaria 36.000 residências e mais de 100.000 trabalhadores.
Mas não pode ser construído por causa de grandes problemas como a ação da natureza sobre a sustentabilidade da edificação. O vento, por exemplo, é um efeito natural que se põe como um desafio para os engenheiros japoneses. Uma solução pode ter sido encontrada: todo o prédio seria oco, e ao centro haveria um grade pêndulo - esse teria a função de equilibrar o prédio em dias de grandes ventanias, fazendo um contrapeso com a movimentação da obra. Todo o prédio foi também construído como espaços vazios por entre os platôs. A ação das grandes rajadas de vento seria amenizada, diminuindo o oscilamento do prédio.


Outro problema, agora não natural, seria como um prédio tão alto se sustentaria apenas com pilares na base, o que não seria nem um pouco suficiente. Os engenheiros utilizaram o método de implantar placas de aço por entre o grande bloco de concreto das pilastras. Estas, por sua vez, teriam proporções gigantescas, o que traria à tona outro problema: como elevar a tão grande altura pilastras de mais de 1000 toneladas? Dentro do prédio, as mais eficazes tecnologias seriam utilizadas. Trens trasportariam moradores e visitantes pelas grandes distâncias entre os atrativos do prédios. Os elevadores seriam chamados de atômicos percorrendo velocidade de mais de 60km/h (a internacionalmente conhecida Otis seria a responsável por esse projeto). Os conceitos urbanos de Frank Lloyd Wright, arquiteto da Escola de Chicago e especialista em alta tecnologia, seriam utilizados.


Existe também a possibilidade de criar não uma, mas sim três superestruturas interligadas entre si formando então Sky City. As possibilidades são muito vastas.
Enfim, o Sky City está desafiando arquitetos e engenheiros japoneses a tomar as mais difíceis decisões e a solucionar os mais difíceis problemas. Tudo dependerá de mais alguns anos de pesquisa e a dissolução de muito e muitos desafios.


Canal do Panamá (PANAMÁ)

Canal do Panamá


O canal do Panamá (em espanhol: Canal de Panamá) é um canal artificial de navios com 77,1 quilômetros de extensão, localizado no Panamá e que liga o oceano Atlântico (através do mar do Caribe) ao oceano Pacífico. O canal atravessa o istmo do Panamá e é uma travessia chave para o comércio marítimo internacional. Há bloqueios e eclusas em cada extremidade da travessia para levantar os navios até o lago Gatún, um lago artificial criado para reduzir a quantidade de trabalho necessário para a escavação do canal e que está localizado 26 metros acima do nível do mar. Os bloqueios iniciais tinham 33,5 metros de largura. Uma terceira faixa de eclusas, mais larga, foi construida e entre 2007 e 2016.


A França começou a construir o canal em 1802, mas teve que parar devido a problemas de engenharia e pela alta taxa de mortalidade de trabalhadores por doenças tropicais. Os Estados Unidos assumiram o projeto em 1904 e levaram uma década para concluir o canal, que foi inaugurado oficialmente em 15 de agosto de 1914. Um dos maiores e mais difíceis projetos de engenharia já realizados, o Canal do Panamá reduziu muito o tempo de viagem para se cruzar os oceanos Atlântico e Pacífico de navio, o que permitiu evitar a longa e perigosa rota do cabo Horn, no extremo sul da América do Sul, através da passagem de Drake ou do estreito de Magalhães. A passagem mais curta, mais rápida e mais segura para a Costa Oeste dos Estados Unidos e para os países banhados pelo Pacífico, permitiu que essas regiões se tornassem mais integradas à economia mundial. O tempo aproximado para cruzar o canal varia entre 20 e 30 horas.


À época da construção, a posse do território onde está o canal era dos colombianos, depois, dos franceses e dos estadunidenses. Os Estados Unidos continuaram a controlar a Zona do Canal do Panamá até a assinatura dos Tratados Torrijos-Carter, em 1977, que passaram o controle da passagem ao Panamá. Após um período de administração conjunta entre Estados Unidos e Panamá, o canal foi finalmente assumido pelo governo panamenho em 1999 e, agora, é gerenciado e operado pela Autoridade do Canal do Panamá, uma agência do governo do país.


O tráfego anual aumentou de cerca de 1.000 navios, quando o canal foi inaugurado em 1914, para 14.702 embarcações em 2008, sendo que a última medição registrou um total de 309,6 milhões de toneladas movimentadas. Até 2008, mais de 815 mil embarcações tinham passado pelo canal; os maiores navios que podem transitar do canal hoje são chamados de Post-Panamax.[1] A Sociedade Americana de Engenheiros Civis classificou o canal do Panamá como uma das sete maravilhas do mundo moderno.


Canal Dubai (EMIRADOS ÁRABES UNIDOS)

Canal Dubai


Dubai Água Canal é um canal artificial apresentado em 2 de Outubro de 2013 e inaugurada em 9 de Novembro de 2016. É composto por um centro comercial, quatro hotéis, 450 restaurantes, habitação de luxo, passarelas e ciclovias. É um projeto longo de três quilômetros a partir de Business Bay no Golfo Pérsico através do Parque Safa e Jumeirah. A largura varia de 80 metros a 120 metros. Terá seis metros de profundidade e será atravessada por pontes de oito metros de altura. Ele vai criar novos locais públicos e instalações com uma área total de 80.000 metros quadrados com privados marinas para barcos e um centro de comércio na entrada do canal.


 
Estradas e Autoridade de Transporte (RTA) vai construir pontes sobre o canal de Sheikh Zayed Road , Al Wasl Estrada e Jumeirah estrada . A ponte rodoviária Sheikh Zayed terá oito pistas em cada direção e três pistas em cada direção em Al Wasl Road e Jumeirah Road. Os cruzamentos serão 8,5 metros acima da água para permitir que os barcos para passar por baixo.
O projeto também inclui três passagens de pedestres, além de trilhas em todas as três novas pontes e quatro estações marina para transporte público.
A partir de julho de 2014, os trabalhos de terraplenagem para o projeto perto de Sheikh Zayed Road começaram. Atualmente diversões no local para ajudar os motoristas a entrar ou sair de Dubai.


Foi inaugurado em 2 de outubro de 2013 e inaugurado em 9 de novembro de 2016.




Big Dig (EUA)

Big Dig


O Big Dig é o nome não-oficial da Central Artery / Tunnel Project (CA / T), um megaprojeto que transformou Interstate 93, a principal estrada no coração de Boston, em um túnel sob a cidade com 5,6 quilômetros. O projeto também incluiu a construção do túnel Ted Williams (ampliação da Interstate 90 que levava ao Logan International Airport), o Leonard P. Zakim Bunker Hill Memorial A Ponte sobre o rio Charles, e o Rose Kennedy Greenway no espaço deixado pela antiga pista elevada I-93. Inicialmente, o plano também incluia uma ligação ferroviária entre os dois principais terminais de trem Boston. O projeto foi concluído em 31 de dezembro de 2007, quando a parceria entre o gestor do programa Bechtel / Parsons Brinckerhoff e o Massachusetts Turnpike Authority terminou.


The Big Dig foi o projeto de rodovia mais caro dos Estados Unidos.Embora o projeto foi estimado em 1985 em US $ 2,8 bilhões (em 1982, E.U. $ 6,0 bilhões ajustados para a inflação em 2006; mais de 14,6 bilhões (8,08 bilhões em 1982)de impostos federais e estaduais a partir de 2006. Em 17 de julho de 2008 um artigo no The Boston Globe afirmou: "Ao todo, o projeto terá um custo adicional de US $ 7 bilhões de juros, elevando o total para a estrondosa cifra de $ 22 bilhões, de acordo com um documento de centenas de apresentado pela The Globe Review Estado. Não será pago até 2038. No início do projeto, o congressista Barney Frank perguntou: "Em vez de abaixar a via expressa, não seria mais barato para elevar a cidade?"
O projeto tem efetuadas detenções penal, devido à escalada dos custos, a mortes e as acusações de má execução e utilização de materiais precárias.


O procurador-geral de Massachusetts está exigindo que dos contribuintes contratantes restituição de 108 milhões dólares por "trabalho malfeito". Em 23 de janeiro de 2008, foi noticiado que a Bechtel / Parsons Brinckerhoff, o consórcio que supervisionou o projeto, pagaria 407 milhões em indenização pela fiscalização deficiente dos subempreiteiros (alguns dos quais cometeram fraudes), bem como se assume como principal responsável pela morte de um motorista.
No entanto, apesar de admitir a fiscalização deficiente e negligência como parte do acordo, a empresa não está impedida de concorrer em licitação para contratos com o governo no futuro.


Hidrelétrica das Três Gargantas (CHINA)

Hidrelétrica das Três Gargantas


A construção da Usina de Três Gargantas foi iniciada em 3 de dezembro de 1992, e esteve envolta em polêmica pelo seu imenso impacto ambiental. Até fins de 2004, quatro turbinas entraram em funcionamento. Em 2009, com 26 turbinas instaladas, a capacidade concebida da barragem deverá ser de 18 200 megawatts, ultrapassando a potência de Itaipu, até então a maior usina hidrelétrica em potência instalada no mundo. Entretanto, o Rio Paraná, onde Itaipu está instalada, em função de sua hidrologia favorável face à do Rio Yang-Tsé, onde se localiza a usina de Três Gargantas, garantirá que Itaipu seja a maior usina hidrelétrica do mundo em energia gerada.


O vertedouro está projetado para ter uma vazão de 110 000 m³/s e vai ser, junto com o da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no Rio Tocantins, o maior do mundo em vazão. Diversas empresas brasileiras de consultoria participaram no projeto, tendo em vista a vasta experiência do Brasil com as grandes usinas de Itaipu e Tucuruí, dentre outras. Empresas brasileiras também participam das obras civis.
O construtor Wu Chuanlin, com cerca de 50 anos, começou a lidar com a obra em 1996. "Participei da construção de várias obras, e a usina das Três Gargantas é a maior que vi até agora. Tenho honra e orgulho por ter participado desta gigante obra que marca a história chinesa." Segundo o cronograma de construção, em novembro de 2006, foi efetuada a segunda represa provisória, e em 2005, o reservatório começou a encher. A eclusa entrou em funcionamento e o primeiro grupo de geradores começou a funcionar, entrando parcialmente em funcionamento. Ao ser concluída, a obra das Três Gargantas passou a ter como função a prevenção de enchentes, a geração de energia e facilitar o transporte fluvial, e por isso, ela desempenha um papel importante no futuro desenvolvimento sócio-econômico da China.


Desde o início da construção, o governo chinês e os engenheiros priorizaram a qualidade da obra. Comentando isso, um dos diretores do Projeto das Três Gargantas, Cao Guangjing, disse que a obra é umas das mais difíceis do mundo e na história. Durante o processo de construção, ocorreram alguns problemas, porém já foram resolvidos, e não vão deixar riscos potenciais na obra. "Temos um complexo controle de qualidade. Primeiro, as construtoras realizam uma auto-avaliação, segundo, há empresas que fazem a supervisão, terceiro, a nossa corporação, também vai verificar os resultados dos exames, e quarto, funcionam três centros técnicos e uma comissão de controle de qualidade para realizar o macro-controle em toda a obra. Além disso, a construção está submetida à supervisão de um grupo especial do Conselho de Estado, que inspeciona o projeto duas vezes por ano."


Entre todas as medidas, a mais importante é a instituição supervisora independente. Xu Chunyun, engenheiro que trabalha na entidade de supervisão disse: "Colocamos até 293 supervisores no canteiro da obra, que trabalham 25 horas por dia, assegurando que há sempre um supervisor acompanhando o processo de construção." Além disso, há quatro auditoras chinesas de prestígio trabalhando no setor, e outras empresas estrangeiras, entre elas a Electricité de France, o Bureau Veritas e a Empresa Spie, também da França e a empresa americana Harza.

06/01/2017

O que faz um Engenheiro civil?

O que faz um Engenheiro civil?

O vídeo abaixo aborda assuntos da Engenharia civil e mostra um pouco do dia-a-dia de um Engenheiro civil em diferentes áreas de atuação, seja em execução de obras  ou em escritórios trabalhando com projetos.